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O que representa a vitória de Donald Trump para Elon Musk e seus negócios?

Elon Musk celebrou vitória de Trump e ações da Tesla subiram 15%

Conhecimento

11.11.2024 - 16:37:00 | 4 minutos de leitura

Autor - Marketing - Martinelli
O que representa a vitória de Donald Trump para Elon Musk e seus negócios?

Na última terça-feira (06/11), Donald Trump, venceu as eleições presidenciais no EUA para assumir a Casa Branca, e a reação do mercado de capitais foi imediata, trazendo muita volatilidade já no primeiro pregão após vitória do republicano.

Com destaque para a montadora Tesla Inc. que na mesma semana ultrapassou a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado.

Vale lembrar, no início de setembro, o então candidato à Casa Branca anunciou a criação de um Departamento de Eficiência Governamental para auditar os gastos e implementar ações para reduzir custos de todo o governo federal.

A ideia partiu do fundador e atual CEO da montadora Tesla Inc. Elon Musk, que apoiou Donald Trump em sua campanha e provavelmente terá grande influência neste governo.

Este é um movimento importante, e ressalta a importância da auditoria no âmbito público, atestando que as informações das contas públicas divulgadas pelas entidades são fidedignas, trazendo mais transparência e reforçando sua confiabilidade ao mercado de modo geral.

“Com a vitória de Donald Trump nos EUA, as Bolsas em NY tiveram a melhor semana do ano. Com destaque para a montadora Tesla (TSLA) que na mesma semana alcançou a marca de US$ 1 trilhão de valor de mercado.” Destaca Denis Lopes, Auditor Supervisor da Martinelli Auditores.

O republicano Donald Trump carrega uma agenda econômica conservadora e protecionista para a maior economia do mundo, ou seja, defende favorecer e dar prioridade à atividade doméstica do país, limitando a concorrência estrangeira.

A Tesla mais recentemente passou a se concentrar na tecnologia de veículos autônomos, abandonando planos de desenvolver um carro econômico e o mercado estima que a vitória de Trump ajudará a acelerar a aprovação regulatória da tecnologia de direção autônoma da empresa.

Com a rápida ascensão dos fabricantes chineses de veículos elétricos (EV), que estão reformulando o mercado de automóveis de passeio do planeta, as maiores montadoras de todo mundo estão atentas ao movimento. Tanto as montadoras europeias quanto as americanas têm sentido esse efeito em seus resultados, com a diminuição acelerada da participação nas vendas de automóveis de passeio. Para se ter ideia, a participação das montadoras estrangeiras nas vendas de automóveis na China caiu de 53% em julho de 2022 para 33% no mesmo mês deste ano. Na Europa e EUA o cenário segue a mesma tendência e seus governantes estão buscando maneiras de proteger suas indústrias nacionais.

“O retorno de Donald Trump à Casa Branca sinaliza a possibilidade de medidas mais rigorosas em pautas comerciais com outros países, sobretudo a China, favorecendo o consumo de bens e serviços domésticos nos EUA.” Reflete o Auditor Supervisor, João Eduardo Linshalm.

Por fim, é difícil fazer qualquer previsão de como será a relação comercial entre Brasil e EUA, se Donald Trump seguir sua agenda econômica conservadora e protecionista, deverá aumentar impostos de importação e estimular as indústrias americanas, e pode afetar, especialmente às exportações de commodities e os produtos industrializados brasileiros.  

Se Trump retomar a política fiscal expansionista nos Estados Unidos, com a redução tributária e aumento de gastos do governo, tende a fortalecer o dólar em relação ao Real. Impactando em importações mais caras, e pressiona a inflação no Brasil. Com a inflação mais alta, o Banco Central pode ser forçado a elevar as taxas de juros, o que tem um impacto direto no crédito e no crescimento econômico.

“A eleição de Donald Trump carrega uma série de incertezas, como: a relação com Elon Musk e suas empresas (seu principal apoiador no período eleitoral), a agenda econômica adotada pelos EUA, a relação comercial com Brasil, China, e os demais países. Em seus discursos ao longo da campanha para a presidência, destaco, as falas sobre a retomada da produção industrial do país e o aumento da alíquota de impostos para produtos importados.”  Conclui Leandro de Andrade, Auditor Gerente.

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