“A Martinelli é o Real Madrid”
Campeão Mundial de 1994, Ricardo Rocha destaca a força profissional da empresa, no evento que abriu os trabalhos de 2025

Os exemplos de superação, resiliência, força de vontade e amor pelo trabalho foram compartilhados pelo campeão mundial de futebol Fifa 1994, Ricardo Rocha, aos colaboradores da Martinelli, nesta segunda-feira (06/01), na Associação Empresarial de Joinville (Acij).
O ex-jogador de futebol apresentou esses temas na palestra “Liderança e Motivação”, que integrou o evento Treinamento Anual, na abertura das atividades de 2025 da empresa.
Na fala aos participantes, o ex-zagueiro da Seleção Brasileira contou as dificuldades do começo de carreira em Recife (PE). Oriundo de uma família pobre, Rocha valorizou muito o apoio que teve da mãe na motivação para seguir na trajetória do futebol, iniciada no pequeno clube do Santo Amaro.
“Vocês são os construtores do futuro de vocês. Eu comecei de uma família humilde em Recife. Tive todo o apoio, graças à minha mãe. Tenho 62 anos e até hoje me lembro dela e choro muito. Sejam gratos por quem sempre te ajudou na vida de vocês”, disse Rocha.
No encontro, Rocha relembrou outras fases da carreira que o ajudaram a direcionar uma mudança para o crescimento. Uma delas foi atender uma demanda do treinador que precisava de um lateral-direito.
Rocha iniciou a carreira nessa posição, mas havia sido contratado para ser zagueiro. Para não deixar o time do Santa Cruz na mão, disse que jogava na nova posição e realizou um bom jogo, ajudando o time a vencer.
“Eu estava nessa nova posição e sabia que tinha que melhorar. Por isso pedi ajuda dos mais experientes para progredir. Isso a gente tem que levar para empresa. Temos que estar disponíveis para atender outras posições e também pedir apoio dos mais experientes para nos ajudar a melhorar o nosso trabalho. Isso influencia no nosso crescimento”, relembrou.
A volta em atuar como zagueiro aconteceu no Guarani de Campinas. Rocha estava com dores no púbis e havia passado por uma cirurgia. No retorno aos gramados, o médio pediu para ele mudar de posição para evitar um desgaste maior no músculo adutor. O técnico do time entendeu a situação e recolocou o jogador na zaga, onde se firmou como um dos melhores.
Rocha atuou por diversos clubes, como: São Paulo, Real Madrid, Vasco, Santos, Fluminense e Flamengo. Ganhou três Bolas de Prata como melhor zagueiro e uma Bola de Ouro em 1989.
“Eu estava na dúvida em fazer a cirurgia, mas tive que tomar essa decisão que resultou em mudanças. Na vida e no trabalho é assim. Temos que tomar decisões que não passam pela direção. Dentro do trabalho, muitas vezes a decisão tem que ser tua”, reforçou o ex-atleta.
Na Europa, Ricardo Rocha jogou no Sporting de Portugal, onde ficou sete meses sem receber salário, e no Real Madri, clube que se destacou e abriu portas para outros jogadores brasileiros usarem a camisa do time espanhol.
Na Seleção, Rocha recordou as dificuldades da Copa de 1990, que ficou marcada como uma equipe de péssimo desempenho.
Porém ele ressaltou a importância da resiliência, com a retomada da moral da equipe nas Eliminatórias de 1993. Nesse período houve a retomada da confiança da torcida, com o time que seria base da Copa de 1994, a partir de um jogo no Recife, terra natal do Ricardo Rocha. Nessa partida, o Brasil venceu a Bolívia por 6 a 0, encaminhando a classificação para o Mundial dos Estados Unidos.
“Eu aprendi mais na dificuldade do que nas vitórias. Em 1990 tivemos dificuldades e superamos. O espírito de vocês tem que ser de Cristiano Ronaldo. Tem que ser o melhor e tem que trabalhar para isso. Fizemos 11 gols em 1994 e oito foram de Romário e Bebeto. A gente jogava para eles, porque eram os craques. Cada um tem sua função e destaque. E, na empresa, temos diferentes perfis e todos têm que se ajudar”, contou o ex-zagueiro.
Ricardo Rocha também reforçou a inspiração no tetracampeão mundial Mário Jorge Lobo Zagallo. “Me inspirava no Zagallo, um profissional positivo. Palavras de carinho, amor e incentivo sempre são boas. Alimenta o ego. Temos que agradecer a Deus todo o dia, mas a ação depende de nós. O pensamento tem que ser positivo. Dificuldade vai ter sempre, mas o espírito vencedor não pode parar. Romário tinha muito esse espírito”, recordou.
A importância de valorizar as lideranças além dos dirigentes foi destacada. “A Seleção Brasileira de 1994 tinha muitos líderes de referência. O líder tem muita importância para empresa e tem que dar respaldo para a equipe. E o líder tem que mostrar comando para empoderar o time. Tem que ter confiança no grupo. Tem que coisa que não dá para chegar para o chefe toda a horas. Tem coisa que tem que ser decidida por nós mesmos”, salientou.
Ricardo Rocha comparou a Martinelli como o Real Madri. Disse que a empresa é uma referência, com excelentes profissionais em todas as áreas. “O grupo de 1990 foi resiliente e deu a volta por cima para ser campeão. Vocês têm que pensar em ganhar. Vocês estão no Real Madri. Mas não dá para ganhar tudo. Então, dentro das empresas, pessoas mais experientes têm que cobrar para que as metas sejam alcançadas. Construa a vida de vocês com muito trabalho e sacrifício. Trabalhem com alegria, problema todo mundo tem. Tem que ir jogo a jogo para atingir as metas. Assim é a vida”, ensinou Rocha.
O presidente da Martinelli, Nereu Martinelli, agradeceu a presença de Ricardo Rocha no evento e reforçou o potencial da empresa em oportunidades. “Temos muitos exemplos na Martinelli que começaram em funções mais baixas e hoje ocupam cargos de liderança. Nós temos um time muito, fera em todos os setores. Temos muitos profissionais que se destacam no mercado. E vamos torcer que todos se transformem em excelência”, disse
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